Temos
em Platão uma forma de relacionar as prioridades entre a matéria e o intelecto,
aquilo que é essência e o que é supérfluo a vista de um intelectual.
Muitas
vezes, a vida apresenta ao homem a importância em se valorizar mais o corpo que
a alma. O mais importante na concepção de Platão é o conhecimento, sua
essência.
Assim
o corpo não é nada sem a alma, pois ele a carrega nem tampouco a alma vive sem
estar aprisionada no corpo que é a porta de todos os desejos carnais, como
ódio, paixões e prazeres.
Para
Platão no final se melhora esse duelo entre corpo e alma, quando a alma se
separar do corpo. A metafísica também explica essa divisão de corpo e alma em a
alma ser inteligível e o corpo em ser sensível. É como se Platão falasse que o
corpo é sensível e precisa constantemente ser educado e coordenado enquanto que
a alma é inteligível e busca pela luz que é o conhecimento.
Platão
escreve também em Fédon do homem quando sai da sua alma a procura de
conhecimento que somente a sua alma anseia e necessita. Quando ela está com
essa relação o torna mais inteligível.
Ele
cita também que se quisermos ver alguma coisa pura, devemos nos soltar do nosso
corpo e enxergar com a nossa alma, isso é uma prática que nos envolve deixar a
morte separar do corpo e a alma, praticar cotidianamente esse olhar de vida para as coisas
que nos cercam.
Referências
GRABMANN, M. Filosofia
medieval. Tradução de Salvador Minguijón. Barcelona: Editorial Labor, 1928.
História
da Filosofia Antiga e Medieval II –
Material de apoio da UNIFRAN NEAD.
Sandra Lúcia de Oliveira - História da Filosofia Antiga e
Medieval II - Curso: FILOSOFIA 2/AS
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